Intimado, o sobrinho do ex-prefeito Expedito Pereira compareceu nesta segunda-feira (14) na Central de Polícia de João Pessoa para prestar depoimento. Segundo o advogado, que o acompanhou, o sobrinho foi orientado a não se pronunciar porque a defesa não teve acesso às informações da investigação. O ex-prefeito morto a tiros na última quarta-feira (9), no bairro de Manaíra, em João Pessoa.
Segundo o advogado, o sobrinho de Expedito Pereira se apresentou de livre e espontânea vontade. Ele também foi encaminhado para colher material genético que poderá ser usado na investigação. O defensor ressaltou que o cliente está disposto a colaborar com as investigações e que ele não tem envolvimento no crime.
Os suspeitos de terem participação no crime teriam vínculo empregatício com o sobrinho da vítima.
Entrevista coletiva
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Vitor Melo, um dos homens presos em decorrência das investigações sobre a morte de Expedito Pereira, ex-prefeito de Bayeux, tem forte ligação com um parente da vítima – assassinada durante uma caminhada no bairro de Manaíra, em João Pessoa, semana passada.
“Sábado a noite um homem foi preso. Após diligências, identificamos que trata-se da segunda pessoa que teve contato com o veículo usado para levar o executor”, afirmou.
Vitor afirmou que dentre a ligação do suspeito com o familiar de Expedito há laboralidade – que, em resumo, é quando existe vínculo empregatício.
Veículo encontrado
Vitor afirmou que o “proprietário não estava com o veículo. A moto teria sido emprestada a duas pessoas. Essas estão conosco. Se não participaram efetivamente do crime, são, no mínimo, muito suspeitas de envolvimento”, completou.
Parente não é suspeito – inicialmente
O delegado disse que, mesmo tendo uma estreita ligação dos suspeitos com o parente da vítima, será investigado se há participação do familiares no crime. “Isso as diligências vão dizer”, exclamou.
Sobre encontro marcado
Diante da informação de familiares de Expedito – que afirmam sobre a comunicação de um encontro da vítima com uma pessoa no dia em que houve o crime – a polícia informa que trata-se de “informações que surgiram fora do inquérito”.
“Vamos transformar isso em prova. Pra qualquer coisa que façamos no celular, precisamos de uma autorização judicial”, destacou.
As investigações seguem em curso na tentativa de identificar quem é o executor do crime.
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