Presidente da França, Emmanuel Macron,.Foto: Benoît
Tessier/Reuters
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta
quinta-feira (31) regras mais duras de confinamento para conter a nova
aceleração da pandemia do coronavírus no país. As medidas entram em vigor no
sábado e devem durar, no mínimo, quatro semanas.
Essas novas diretrizes, muitas delas adotadas em parte do
país desde 18 de março, agora se estendem por todo o território francês na
Europa — ou seja, não valem para territórios ultramarinos como a Guiana
Francesa. As medidas são as seguintes:
Toque de recolher às 19h
Incentivo ao trabalho remoto, sempre que possível
Fechamento do comércio considerado não essencial
Limite do deslocamento a, no máximo, 10 quilômetros
Proibição de viagens entre as regiões diferentes da França
Fechamento de escolas por três semanas, com calendário
adaptado, aulas virtuais e ampliação das férias de primavera.
Macron ainda anunciou a abertura de mais leitos de UTI, com
ampla mobilização na rede hospitalar, e disse que quer acelerar a vacinação até
imunizar todos os maiores de 18 anos até o fim do verão francês, em setembro
(leia mais adiante na reportagem sobre a vacinação).
“Se nós nos mantivermos unidos e se soubermos nos organizar,
veremos o fim do túnel e, aí, nos reencontraremos”, disse Macron em discurso.
O presidente também disse que, desta vez, as autoridades só
exigirão um atestado comprovando o motivo do deslocamento das pessoas apenas às
que saírem em uma distância acima de 10 quilômetros. As pessoas que desejarem
se isolar em outras regiões francesas deverão fazer isso neste feriado de
Páscoa.
Criticado por não ter mantido um isolamento mais rígido nos
meses anteriores, Macron justificou que a abertura parcial permitiu que os
franceses “ganhassem tempo” e que as medidas em vigor no começo do ano fizeram
a situação não ser ainda pior.
Agência Brasil
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